Entrar na exposição Anima é percorrer um labirinto que nos tira o fôlego e nos leva com delicadeza  a fortes confrontos interiores.

Susi teve a coragem de visitar o tema do preconceito e da discriminação  de maneira sensível sem ser panfletária.

Sua abordagem traz a linguagem universal dos sentimentos que não podem ser aprisionados por nada nem ninguém.

Amizade, medo, raiva, compaixão tecem tramas de grande lirismo visual que envolvem o observador e abrem a consciência.

A arte de Susi está pronta para ser apreciada por um público internacional que valoriza a opinião clara sobre questões polêmicas.

Seus quadros, desenhos e instalações merecem estar nas coleções dos melhores museus e galerias do mundo.

 

Angela Carvalho, designer, Rio de Janeiro, novembro de 2005

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